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terça-feira, 27 de março de 2018

Nem “Vira-Lata”, Nem “Povinho”



O “complexo de vira-lata” (cão sem raça definida), termo criado pelo escritor brasileiro, Nelson Rodrigues (1912-1980), seria a inferioridade que o brasileiro sente em relação a alguns povos do mundo.

O “povinho” como a piada propõe, diz que representantes de vários países foram reclamar com Deus sobre suas catástrofes ambientais como: vulcões, neve, furacões, tsunamis que se comparados com o Brasil, um país tropical com sol o ano inteiro, sem desastres da Natureza seria injusto para com eles. Então, Deus respondeu: “esperem e vejam o povinho que colocarei lá”.

Nem “vira-lata”, nem “povinho”, chegou o momento da transformação cultural e educacional nesta nação.

Cada brasileiro precisa fiscalizar e documentar as mazelas, os erros, o que incomoda.
Obras começadas e paralisadas, estradas esburacadas sem sinalização, escolas, hospitais, ônibus, metrô, enfim tudo em todos os lugares. Fazer de cada pessoa um colaborador.

Denunciar, gritar, tornar público por meio de TVs, jornais, internet, blogs.

Divulgar e cobrar das pessoas responsáveis os desperdícios, a má gestão.

O celular será a arma poderosa que filma, fotografa, revela, difunde !!!

Não é luta física, tiros, armas. Será a Revolução Cultural de um povo. Da cobrança, da fiscalização, da mudança em relação à Pátria.

Demonstração de que “vira-lata” e “povinho” só existem na ficção.

Exigir transparência em obras, projetos, emprego de impostos.

Revolucionar na maneira de votar, nas escolhas, no agir, no modo de ser.

Todos unidos por um ideal. O povo exercendo seu direito e poder.

REBELIÃO DA INTELIGÊNCIA


crédito da imagem: http://jacksonsenadorsa.blogspot.com.br/2012/05/charge-diferenca-do-ladrao-de-bando-e.html

sexta-feira, 23 de março de 2018

BARBÁRIE, O FIM DA ÁGUA


Escancarada estupidez
Do humano ser
Descartar imundícies
Em rios e oceanos

Prática difícil de entender
Faltou o quê ?
Família, banco de escola, educação ?

Água como banheiro
Engole trágica embriaguez
Esgoto, geladeira, pneus
Colchões, bicicletas e cadeiras
Tamanha selvageria
Ressaca decretada

Cospe em prato de comida
Ingere água que emporcalha

Ignorantes humanos !
Descarada gestão industrial
Poluem com abuso
Fracassada consciência ambiental !
Interesse privado sinistro
Exterminam animais e vegetais

Água suporta o desperdício
População deseducada

Tempestade cai...
Regurgitar o material
O rio devolve o que não lhe pertence

A vida no Planeta em apuros
Depende desse homem grosseiro indecoroso
Que não entende o valor de sua conduta

Quanta MISANTROPIA !

 


Crédito da imagem: https://www.artelista.com/obra/3641453898024050-elatardecerenlaislavenadoenelgolfodenicoyacostarica.html

segunda-feira, 19 de março de 2018

Desenlace do Verão


Como peça de teatro
O ocaso anuncia
Fim do ato
Entardecer
Pra fechar o verão
Anoitece
Fecham-se as janelas
Epílogo da peça
Cerram-se as cortinas
Tranca-se o portão
Aves recolhem-se nos arredores
Voam à procura de um lugarejo
Nos mais alterosos caules
Alternadas árvores
Um vento sopra benfazejo
Refresca a tarde sem arejo
Derruba as débeis folhas
Que tombam na terra

Sem escolha
Prenúncio do outono
À espreita
Um piano ao longe toca
Deleita
Fragor musical
Celestial
A noite se recompõe
Sensual
Surge iluminada
Enluarada
Lareira acesa
Velada
Sabor de poema
Velas sobre a mesa do jantar
Garantem a sobremesa
Chocolate - Com – Pimenta


crédito da imagem: https://leonidafremov.deviantart.com/art/By-The-Dock-by-Leonid-Afremov-108529159

sábado, 17 de março de 2018

AMON – RÁÁÁÁ



Adeus!

A Deus, sim! Porque entrego a ele todo o meu desconcerto.

Fiquem aí, débeis (!) com seus trâmites, tretas e egos.

Ah, os egos... Morram afogados nos seus próprios egos.

Charlatães!

Morram queimados na fogueira das vaidades que vocês mesmos acenderam e a alimentaram as chamas.

Permaneçam aí, detentos! Não há tempo para banhos de sol.

Banhados e marinados no próprio orgulho. Bichos escarafunchadores do glamour de mais um emplacamento da lata que ronca e emite monóxido.

Continuem medindo forças, calculando taxas e “Turnaround Times”! Sonhando com um editorial na Times.

Enquanto isso... A vida passa, fora dos vidros tipo Reike dos vossos escritórios.

Quem tem o maior currículo? Quem ostenta um largo Lattes? Quem está inserido no Núcleo?

O núcleo, meus caros colegas, são os vossos umbigos. Tão rotundos que viraram centros gravitacionais.

Vermes...

Teceram um casulo compacto e demencial como o símbolo da vossa misantropia.

Perdão se agora, exatamente agora, virarei borboleta e ganharei de volta as asas que tentaram cortar.

Curtam vosso poço. Porque permanecer assim, não posso!

E, assim, me distancio vendo o Alcatraz pelo retrovisor de um carro que me leva, nunca em linha reta, mas me leva de volta a à minha vida. Altar-particular.

#SeguindoDireto


crédito da imagem: http://sossolteiros.bol.uol.com.br/ilustracoes-que-vao-mexer-com-voce-com-certeza ( in Pinterest )