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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mães da Guerra



Em pleno século 21, o mundo se transformou em uma arena onde os fortes subjugam os mais fracos, tornando-os oprimidos. Não é fácil entender os verdadeiros motivos desses combates.

Faz 100 anos que a primeira grande hostilização aconteceu. Houve a segunda e muitas outras, como as que acontecem nos dias de hoje. Como aceitar placidamente o assassinato de crianças, mulheres, homens e animais ? A destruição da Natureza com a depredação das cidades, com a demolição de monumentos e legados históricos e artísticos, verdadeiros representantes da inteligência humana ?

Alguns países posam como defensores da paz, sendo eles mesmos os maiores fomentadores dessas famigeradas divergências. Sorrateiramente produzem armamentos e vendem aos países interessados em lutar e esse comércio sustenta-se sempre em alta, com a desculpa da defesa do território. Se compram armas é porque não existe qualquer indício de paz.

Levará ainda muitos anos para que a melhor e mais inteligente arma seja o diálogo entre as nações em embate, seja também a solução dos conflitos entre os povos.

A guerra é filha de múltiplas mães como a discórdia, a mentira, a ambição, a intolerância, a corrupção e outras.

Durante muitos anos a civilização foi assombrada com o perigo da oposição entre os EUA e Rússia. Bastava um dos lados apertar o botão e o planeta iria pelos ares. As pessoas rezavam para que os ilustres chefes de estado não perdessem a têmpera e em um arrojado descontrole, desencadeassem uma perseguição mundial.


A notícia é que esse estado de coisas vai perdurar, mas acabar com as discórdias é sim um desejo da humanidade.


crédito da imagem: http://www.beth-shalom.com.br/artigos/charges_gaza.html

quinta-feira, 24 de julho de 2014


Beijo Eletrônico

Antes, telefone no Brasil era luxo caro.

Declarado no Imposto de Renda. Tempos difíceis.

Depois, a telefonia móvel chegou. Tudo mudou.

O aparelho cada vez fica menor. Os aplicativos são geniais. Maravilha !

A revolução do grafeno está chegando, é o casamento do circuito eletrônico com o plástico maleável. Derivado do grafite.

Os celulares tornar-se-ão uma folha que não se quebra. Sensacional !

E assim, as pessoas inebriadas saem pela rua a fora, magnetizadas.

Atolam os pés em poças de água, atravessam sem olhar para os semáforos.

Nessa efervescência comunicativa permanecem sós, isto é, eu e o meu celular.
Dualidade inquebrantável.

O corpo-a-corpo, olho-no-olho, abraços e beijinhos não existem mais.

Aquela “paquera” antiga, com troca de olhares sensuais, de ambas as partes, está perto do fim.

Contente-se com os “selfies”.

Contatos somente eletrônicos, frios. O “fora”, fim do relacionamento, via rede social é mais tranqüilo e fácil de se livrar.

Seguro, sem troca de bactérias, livre de DST. Repleto de vantagens.


Esse é o beijo eletrônico.

crédito da imagem:
http://noticias.uol.com.br/album/2014/07/07/concurso-escolhe-melhores-fotos-de-vida-selvagem-de-2014.htm

terça-feira, 22 de julho de 2014

Semblante



Eu sou
Conseqüência de um acaso biológico
Depois de um orgasmo espetacular
Origem de um espermatozóide maratonista
Numa corrida desmedida e excludente
Que penetrou um óvulo distraído e negligente


Apresento-me de cara limpa
Sem tatuagens na pele
Muitas delineadas na alma
Existência, linha contínua
Com parábolas grafadas ao léu


Infância, juventude, idade madura
Retrato de uma vivência
Um ser humano em construção
Nas vicissitudes da lida dura
Caminhante incansável e experiente
Sou eu


Crédito da imagem: http://maluda.eu/auto-retrato/

sábado, 19 de julho de 2014

O Dia Seguinte

Acabou-se o espetáculo, venceram os melhores, a prevalência da organização, da tática, da técnica, da disciplina. O que aconteceu com a equipe brasileira ? Alguns já falaram em folgas prolongadas e noitadas intermináveis. Será esse o motivo ? Outros levantaram a hipótese do emocional brasileiro, sempre à flor da pele. Jogadores choravam muito, após as partidas ganhas ou perdidas. Seria insegurança ?
Bem, aqui não vai nenhuma crítica à “seleção” que tinha tudo menos coesão do conjunto. Muitas vezes me pareceu que nosso time era um bando de garotinhos que corriam em desabalada carreira, no gramado, tal e qual aos alunos de uma escola que saem da sala de aula, ao ouvirem o sinal da hora do recreio, tão desejado. Jogavam a bola para direções estranhas e corriam apenas e nada era feito para melhorar. Demonstraram que não tínhamos harmonia, entramos num campeonato mundial, tão caro para nós, sem o essencial, um grupo à altura das melhores seleções do mundo, isto é, pronto e apto.
Agora, tudo é passado, não adianta procurar culpados nisso tudo. Arrisco dizer que a culpa está na improvisação. Não adianta, em qualquer empreita é preciso estudar (no caso, conhecer o adversário), organizar-se e se preparar para ter na hora certa competência de responder com sabedoria ao ataque e atuação de outras equipes. Uma dose de criatividade e ousadia também conta.
Já que a taça não ficou entre nós, o momento se torna de reflexão. Olhar para frente e marcar um gol na escolha dos próximos dirigentes da nossa nação. Só assim o “show” pode continuar e dessa vez não podemos errar.

E por falar em errar, quem será o novo técnico da seleção brasileira ?


Na próxima terça dia 22/07 saberemos.....



crédito da imagem: http://blogs.lancenet.com.br/charges/tag/copa-2014/

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Busca da Felicidade

Se você quiser...
Dos pássaros ouvir o canto
Adentre a densa floresta
Desfrute seus encantos
Se você quiser...
A refrescante sombra usufruir
Busque nas árvores
Prontas para retribuir
Se você quiser...
Da nascente beber água pura
Matar a sede
Nada o impede
Se você quiser...
Ouvir o marulho do mar
Freqüente uma agreste praia
A paz interior vai alcançar
Se você quiser...
Extasiar-se com o colorido das flores
Contemple um belo jardim
Concede a beleza, simples assim
Se você quiser...
As luzidias estrelas contar
À noite levante a cabeça
Configuração para enlevar
Se você quiser...
O arco-íris admirar
Fixe o olhar no firmamento
Em cores, no espectro solar
Se você quiser...
O pôr-do-sol curtir
Fique atento, sucede todo dia
Oculta-se em único momento
Se você quiser...
Encontrar a felicidade
Construir a liberdade
Busque um tesouro dentro de si
Eleja o seu arbítrio
De repente, desconstrua tudo
Se você assim quiser...

crédito da imagem: http://www.fotosbonitas.com.br/fotos-de-arco-iris/

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Sou Vira-Lata Assumido

Se torcer para times menos favorecidos, na opinião pública, a levantar a taça, é ser um vira-lata, assumo essa pecha. Claro que vou desejar a vitória da seleção brasileira, mas nos intervalos esperava o êxito dos times africanos.
A pergunta que se faz é a seguinte: O que aconteceu com as poderosas e ricas seleções européias, sempre temidas, com jogadores súditos de reis e rainhas ?
Não possuo conhecimento técnico para analisar o desempenho de qualquer agremiação, tampouco arriscaria, mas essa copa não é mais aquela...
É importante entender que a minha torcida para os irmãos da África foi por simpatia mesmo, por semelhança, coisa de raízes, influência cultural.
Essa copa tem um mérito, vem demonstrando que o velho esquema, o óbvio, a ordem das coisas esta sendo modificada no futebol. Não assisti a nenhum jogo fácil, existe algo de diferente no ar.
Já estava mais que na hora de balançar esse modelo repetitivo e rançoso de copas anteriores. O Japão e os USA já se apresentaram, agora falta a presença da Índia e da China para que a competição se legitime como um campeonato mundial de verdade.
Parece que de repente, o futebol tornou-se o mote apaixonante do mundo, haja vista o número de estrangeiros que por aqui chegaram. O grande “circus” está armado e os jogos das oitavas de final foram disputadíssimos. Ufa ! As quartas de final estão aí.
Viva o esporte ! Que desempenhe o seu principal papel que é o de unir os povos.

Ser vira-lata ou ter “pedigree” é o que menos importa.

Crédito Imagem: http://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/bichos/vira-lata-ou-cao-raca-qual-adotar-625815.shtml

quarta-feira, 2 de julho de 2014


Sua História

È possível escrever
A própria história
Pessoas são diferentes
Nunca insubstituíveis
Mas, únicas sempre

Ator nesse palco da vida
Do próprio circo
Um personagem
Nesse teatro exclusivo

Cômico, alegre, festivo
Triste, circunspecto, recalcado
Intelectual de visão
Monstrinho mimado
Herói com tradição
Rico de idéias interessantes
Nocivo de espírito sem posses
Ausente de valores

Não é obra do acaso
Tudo pode acontecer
Você é o autor, ator
Personagem de sua história
Portanto, o verdadeiro responsável
Sua vida é fruto de sua mente




Crédito: http://www.culturamix.com/fotos/fotos-de-mascaras