Mães
da Guerra
Em
pleno século 21, o mundo se transformou em uma arena onde os fortes subjugam os
mais fracos, tornando-os oprimidos. Não é fácil entender os verdadeiros motivos
desses combates.
Faz
100 anos que a primeira grande hostilização aconteceu. Houve a segunda e muitas
outras, como as que acontecem nos dias de hoje. Como
aceitar placidamente o assassinato de crianças, mulheres, homens e animais ? A
destruição da Natureza com a depredação das cidades, com a demolição de
monumentos e legados históricos e artísticos, verdadeiros representantes da
inteligência humana ?
Alguns
países posam como defensores da paz, sendo eles mesmos os maiores fomentadores
dessas famigeradas divergências. Sorrateiramente produzem armamentos e vendem
aos países interessados em lutar e esse comércio sustenta-se sempre em alta, com
a desculpa da defesa do território. Se compram armas é porque não existe
qualquer indício de paz.
Levará
ainda muitos anos para que a melhor e mais inteligente arma seja o diálogo
entre as nações em embate, seja também a solução dos conflitos entre os povos.
A
guerra é filha de múltiplas mães como a discórdia, a mentira, a ambição, a intolerância,
a corrupção e outras.
Durante
muitos anos a civilização foi assombrada com o perigo da oposição entre os EUA
e Rússia. Bastava um dos lados apertar o botão e o planeta iria pelos ares. As
pessoas rezavam para que os ilustres chefes de estado não perdessem a têmpera e
em um arrojado descontrole, desencadeassem uma perseguição mundial.
A
notícia é que esse estado de coisas vai perdurar, mas acabar com as discórdias
é sim um desejo da humanidade.
crédito da imagem: http://www.beth-shalom.com.br/artigos/charges_gaza.html